Existe essa coisa que não sei bem o que é.
Quem nunca parou pra pensar no futuro? Dizem que o futuro não existe. O que existe é o presente que vai virar passado pra chegar ao futuro que já é o presente (confuso, não?). E se pudéssemos por uma fração de segundos saber como iremos estar daqui a dez, vinte anos?
Será que comprarei um carro do ano? Uma casa com piscina e um amplo jardim?
Posso simplesmente escrever minha história e ignorar o fato de que talvez Deus tenha escrito para mim?
Futuro, encontros, coincidências, fatos…
Destino é como fé. Um mistério não revelado.
No tempo em que andar de ônibus, ir ao cinema e comer uma coxinha não se gastava mais que dez reais.
– Cara estou te falando, a festa do japonês vai ser foda.
– Claro, bebida liberada a noite toda. Já estou pronto, só colocar o tênis.
Ela vai estar com a gente o tempo todo. Talvez ela me note. Não como amigo.
É embaraçoso estar apaixonado por uma das suas melhores amigas, será que esse lance de amizade realmente não funciona em um relacionamento?
Essa festa vai ser a ligação entre o nosso primeiro beijo, espero. Talvez eu não tenha coragem… Ou talvez ela não tenha coragem.
A festa já havia começado quando os seis supostos amigos chegaram.
(Matheus, Mariana, Rebeca, Vitor e Lucas)
– Ai Lucas, borá pegar uma vodka pra começar bem… Não tem quase ninguém ainda.
E La se foram às primeiras horas de festa. Em pouco tempo já estavam todos bêbados caminhando pelo salão. Enquanto isso a festa ia recebendo mais e mais convidados.
Matheus tentava se aproximar das meninas com a intenção de roubar um beijo de Rebeca.
Aparentemente só estão os três ali parados vendo a movimentação, como de costume Matheus começa a brincar com as duas amigas, uma frescurinha ali outra aqui. E de uma mordidinha no pescoço selam o primeiro e demorado beijo.
Mas… tem algo errado.
Rebeca se afasta e de longe observa Matheus beijando Mariana.